quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

* > (18) Renascimento-Classicismo (1527/1580)- Parte IV

*> (4) Os Lusíadas

A obra inspira-se na epopeia Clássica “Eneida” de Virgilio. O título deriva de Luso, que teria sido o primeiro português; as consquistas ultramarinas foram um fator decisivo para o ressurgimento da epopeia em Portugal; constituíam elas o feito grandioso que serve de assunto central para toda epopeia.
A epopeia camoniana apresenta cinco partes, 10 cantos, 8.816 versos, em oitavas, em decassílabos e 1.102 estrofes, rimas AB/AB/AB/CC
Estrutura do poema
1ª parte
Proposição – o poeta propõe-se a cantar os feitos gloriosos dos portugueses. Compreende as três primeiras estrofes do canto I.
2ª parte
Invocação – Camões invoca as Tágides para ajudá-lo na Tarefa. A invocação ocupa as estrofes 4 e 5 do Canto I.
3ª parte
Dedicatória – A obra é dedicada a d.Sebastão, que reinava em Portugal quando o poema foi publicado. O oferecimento ou dedicatória ocupa da sexta à 18ª estrofe do canto I.
4ª parte
Narração – que ocupa a maior parte do poema – da 19ª estrofe do primeiro canto até o final do canto X(estrofe 144). Camões narra a viagem de Vaco da Gama às Índias. Em meio às peripécias da viagem, relatam-se episódios importantes da história de Portugal.
5ª parte
Epílogo – que se estende da estrofe 145 à 156 do Canto X. Camões refere-se à inevitável ruina para a qual caminha sua pátria. Predomina no epílogo um tom melancólico e profético, pois, como vimos, em 1580 – oito anos após a publicação da epopeia camoniana – Portugal perde sua autonomia como país.

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